Planilha financeira grátis: melhores modelos para download
Já aconteceu com você de tentar dar um jeito nas finanças, mas acabar ainda mais confuso com tantas planilhas financeiras, fórmulas e métodos? Se organizar financeiramente não precisa ser complicado e um método eficaz pode te ajudar a ter mais praticidade.
Confira hoje um método que vai te ajudar a organizar suas finanças e chegar mais perto dos seus objetivos.
A importância da organização financeira
Não podemos negar que praticamente tudo na sociedade hoje tem alguma relação com o dinheiro, seja ela direta ou indireta. Realizar um sonho como viajar, comprar um carro ou até mesmo fazer uma comemoração em uma data especial, tudo isso envolve dinheiro.
Pode parecer difícil conciliar as obrigações financeiras com as nossas necessidades de lazer, mas existem algumas formas de equilibrar a balança e conseguir aproveitar sem descontrolar o bolso. E o segredo para isso é planejamento financeiro.
Hoje existem diversas ferramentas que auxiliam nesse processo, seja o bom e velho caderninho, os aplicativos ou até mesmo planilhas automatizadas. Cada uma possui suas vantagens e atende diferentes necessidades.
Independente da forma como você se organiza, o importante é tornar o planejamento financeiro um hábito, assim é possível ganhar ainda mais tranquilidade quanto ao dinheiro.
Quais os principais métodos de organização financeira?
Existem várias formas de controlar as finanças. Alguns dos métodos mais conhecidos são:
- Regra 50-30-20
- Regra 50-15-35
- Regra 60-10-10-20
- Método ABCD
- Método dos 6 potes
Hoje vamos falar melhor do método 50-30-20. Vem com a gente conhecer mais dele!
O que é o método 50-30-20?
O método 50-30-20 é uma forma de organização financeira que busca dividir o orçamento em 3 grandes áreas:
- 50% necessidades básicas;
- 30% despesas não essenciais;
- 20% metas e investimentos.
50% – Gastos essenciais
A primeira divisão do orçamento é aquela destinada a todos os gastos que são essenciais para sua sobrevivência. Sendo assim, nessa categoria entram gastos como:
- moradia (aluguel ou financiamento);
- despesas básicas (conta de água, luz, internet, telefone etc);
- alimentação;
- transporte;
- saúde;
- educação.
30% – Gastos não essenciais
Já na segunda divisão devem conter os gastos não essenciais, ou seja, aqueles que quando é necessário economizar, são os primeiros a serem diminuídos. Aqui normalmente encontramos categorias como:
- serviços de streamings;
- viagens de férias;
- compras não essenciais;
- passeios.
É importante ressaltar que no caso de gastos não essenciais eles podem facilmente ser confundidos com gastos essenciais. Como são atreladas à satisfação pessoal e felicidade, alguns itens podem parecer necessários, mas não são, por isso é preciso atenção para que haja um equilíbrio.
20% – Metas e investimentos
Já a última divisão é destinada aos objetivos financeiros que você possui. Dentre os principais muitas vezes estão: quitar dívidas, reserva de emergência e metas como aquisição de bens (carro, casa).
A dica é sempre separar essa parte assim que recebe a renda mensal, dessa forma fica mais fácil organizar as demais despesas a partir do valor disponível.
Como aplicar o método 50 30 20 na prática?
Primeiro passo: Saber quais seus gastos atuais
Antes de mais nada é essencial saber o quanto entra e sai mensalmente das suas finanças. Para isso, faça um balanço dos seus gastos de pelos menos 6 meses (idealmente 12 meses). Para isso, pode consultar o extrato bancário, fatura do banco, histórico de transações e até anotações, caso as tenha.
Ao fazer esse balanço já tente ir separando de acordo com as categorias do método (gastos essenciais, não essenciais e metas financeiras). Dessa forma você vai tirar uma fotografia financeira atual, entendendo onde estão os principais pontos de melhoria.
Segundo passo: definir o valor ideal para cada divisão
Após ter o histórico das suas finanças, o próximo passo é traçar uma meta de orçamento ideal. Com isso em mente, vamos pegar como exemplo uma pessoa que receba uma renda mensal de R$3000, a divisão ideal seria:
50% – gastos essenciais = R$1500
30% – gastos não essenciais = R$900
20% – metas e investimentos = R$600
Terceiro passo: plano de ação
Uma vez que saiba como o dinheiro está sendo gasto e qual seria a divisão ideal o último passo é definir um plano de ação.
Se percebeu que os custos essenciais estão ultrapassando o cenário ideal, vale o exercício de reflexão de onde é possível reduzir gastos. Nesse caso, gastos como aluguel e financiamento são menos flexíveis, então é válido olhar para outras categorias, como alimentação, transporte e contas básicas.
Notou que tem gastado muito em restaurantes ou pedindo delivery? Que tal aproveitar dias de ofertas em mercados e feiras e organizar marmitas para a semana?
Tem gastado muito com transporte por aplicativo? Explore opções mais em conta, como transporte público com combine de pegar carona com algum colega e ajudar na gasolina.
As contas estão vindo muito altas? Tente renegociar pacotes de internet, além de diminuir o uso de eletrodomésticos que gastam muita energia.
Essas são apenas algumas dicas, mas é válido entender dentro do seu contexto quais delas se aplicam ou não e adaptar para a sua realidade.
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